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Ácido ascórbico – Nutrição de Frangos de corte

Ácido ascórbico – Nutrição de Frangos de corte

Ácido ascórbico

O ácido ascórbico, comumente chamada de vitamina C, se refere aos compostos que exibem atividade de L – ácido ascórbico, e faz parte do grupo das vitaminas hidrossolúveis. Assim como as demais vitaminas hidrossolúveis, não pode ser armazenada. Tendo ainda sua absorção limitada quando em quantidades excessivas. Esse nutriente possui diversas atividades no organismo, dentre algumas delas estão:

  • Co – fator enzimático atuando em várias reações;
  • Importante para a biossíntese de colágeno;
  • Síntese e metabolismo de neurotransmissores;
  • Manutenção da mucosa e das paredes dos vasos;
  • Controle dos níveis de corticosteroides circulantes;
  • E principalmente, é um forte agende redutor, sendo facilmente oxidado em uma reação reversível.

Vitamina C e estresse calórico

Os frangos fazem parte do grupo dos animais capazes de sintetizar a vitamina c para crescimento e desenvolvimento normais. No entanto, certas condições estressantes como calor ou frio fora da faixa de conforto térmico e infecções, podem esgotar e limitar sua produção endógena. Logo, abrindo espaço para o oposto das suas importantes atividades citadas anteriormente.

Apesar da ambiência ser uma das áreas mais estudas na avicultura, saber manipular as dietas com foco no conforto térmico do animal, pensando na redução de custos ou na maximização de lucros, é vital.

Portanto, em situações de possíveis estresses ou prevenção, a suplementação do ácido ascórbico na água de bebida ou na ração, pode aliviar e postergar possíveis vitaminoses. Isso se deve principalmente ao controle dos corticosteroides, responsáveis pela degradação das proteínas e morte de células linfóides.

O estresse oxidativo resultante de altas temperaturas e outros fatores, levam os frangos a danos biológicos, condições patológicas e queda na produtividade. Devido o seu poder antioxidante e sua solubilidade em soluções aquosas, o ácido ascórbico pode eliminar radicais livres de forma direta ou inibir a sua formação rapidamente, evitando o estresse oxidativo.

Vitamina C – OPTA

Resultados técnicos

Filho et al. (2019), avaliando o efeito da suplementação das vitaminas C e E na ração sobre diferentes parâmetros de frangos de corte submetidos a um ambiente estressante com temperaturas elevadas. Conclui, que a suplementação da Vitamina C e E amenizou os desafios impostos aos frangos, contribuindo para um melhor desempenho zootécnico.

Assis (2017), em uma revisão sistemática para responder a seguinte pergunta: “Quais os efeitos da suplementação com vitaminas C e E na ração de frangos de corte submetidos a condições de estresse térmico?”, chegou a conclusão, que embora sejam poucos os dados da literatura sobre o assunto, a suplementação da ração de frangos de corte com vitaminas C e E foi capaz de atenuar os efeitos do estresse térmico sobre a peroxidação lipídica da carne em frangos submetidos ao estresse térmico.

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Referências:

FILHO, J.A.A. et al. Vitamina C e E na alimentação de frangos de corte industrial criados em ambiente com desafio permanente na Amazônia Ocidental. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama, v. 22, n. 2, p. 43-51, abr./jun. 2019.

ASSIS, J.V. Efeitos da suplementação com vitaminas C e E em rações para frangos de corte submetidos ao estresse térmico. UNESP, ARAÇATUBA – SP, 2017.

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