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Saúde intestinal de frangos de corte

Saúde intestinal de frangos de corte

Dentre os animais produtores de carne, os frangos destacam-se pelo maior GMD, em relação ao peso corporal e a melhor conversão alimentar, sendo considerados uma fonte relativamente sustentável de proteína animal. Essa sustentabilidade se traduz na eficiência com que os animais são produzidos, de maneira que, as aves criadas em condições adequadas, expressam suas potencialidades genéticas e com menor variabilidade.

O bom desempenho zootécnico relaciona-se com a saúde intestinal ótima das aves. Desse modo, mesmo que sejam ofertadas rações de boa qualidade e ambientes adequados, sem a saúde intestinal, não será possível obter elevada produção. Tal fato decorre da eliminação dos alimentos/nutrientes consumidos, passando por todo trato gastrointestinal sem serem absorvidos.

Microbiota Intestinal

A comunidade de microrganismos no intestino é referida de várias maneiras: flora intestinal, microbiota intestinal e microbioma intestinal. É uma comunidade diversificada principalmente de bactérias, fungos, protozoários e vírus. Embora as tecnologias modernas baseadas em DNA tenham dado uma imagem muito mais precisa das espécies bacterianas presentes no intestino, tornou-se cada vez mais evidente que um grande número de bactérias no intestino é atualmente desconhecido e não classificado.

Portanto, a microbiota tem grande influência na manutenção da saúde intestinal das aves, graças a capacidade de modular algumas funções fisiológicas do hospedeiro, funções essas, ligadas diretamente a homeostase do organismo.

Dentro do trato gastrointestinal, existem múltiplas interações entre as células do hospedeiro (ave), o ambiente intestinal, as células bacterianas e os componentes da alimentação. Essas interações enfatizam o papel extremamente importante da microbiota intestinal na saúde e no bem-estar do hospedeiro. A comunidade bacteriana da microbiota intestinal forma uma barreira protetora que reveste o intestino, impedindo o crescimento de bactérias menos favoráveis ​​ou patogênicas, como Salmonella, Campylobacter e Clostridium perfringens.

Quando o intestino se encontra em homeostase, os microrganismos cuidam de manter a exclusão competitiva, através da predação de microrganismo patogênicos e alteração do pH ambiente.

A teorias que sugerem que, a microbiota comensal (ou amigável) domina os locais de fixação nas células intestinais, reduzindo a oportunidade de fixação e colonização por patógenos. Outro mecanismo proposto é que a microbiota intestinal seja capaz de secretar compostos, incluindo ácidos graxos voláteis, ácidos orgânicos e compostos antimicrobianos naturais (conhecidos como bacteriocinas), que inibem o crescimento ou tornam o ambiente inadequado para bactérias menos favoráveis.

Por muito tempo a busca por esse equilíbrio entre os microrganismos intestinais e o hospedeiro se deu através de antibióticos promotores de crescimento (APC’s) no controle e prevenção de agentes patogênicos, incorporando-os como aditivos na alimentação animal ou água de beber, especialmente na produção intensiva dos frangos de corte. No entanto, como já discutido aqui, não se tem mais espaço para o uso de antibióticos como promotores de crescimento, o que nos direciona aos aditivos alternativos que possam manter a boa saúde intestinal dos frangos.

Aditivos alternativos ao APC’s:

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