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Cloreto de Amônio

Cloreto de Amônio

O cloreto de amônio (NH4Cl), também conhecido como sal amoníaco, é um composto químico inorgânico formado pela combinação de ácido clorídrico (HCL) e amônia (NH3). Foi descoberto pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, que isolou o sal a partir da amônia no final do século XVIII. Trata-se de um sal inorgânico branco e cristalino, altamente higroscópico com tendência a absorver a umidade do ambiente, o que pode comprometer sua qualidade ao longo do tempo. Possui um sabor salgado e levemente amargo, onde sua dissolução em água produz uma solução com um pH de cerca de 5,6 e alta condutividade elétrica.

Aplicação do Cloreto de Amônio na nutrição animal

Na nutrição animal o Cloreto de amônio é utilizado como fonte de nitrogênio não protéico (NNP), especialmente para ruminantes e monogástricos. Nos ruminantes, o cloreto de amônio é convertido em ureia no rúmen, que por sua vez é utilizada pelos microrganismos ruminais para sintetizar proteínas microbianas, que são uma fonte de proteína de alta qualidade para o animal. Já nos monogástricos, o cloreto de amônio é utilizado como fonte de NNP para a síntese de proteínas no fígado.

Além de ser utilizado como fonte de NNP, o cloreto de amônio também tem outras aplicações na nutrição animal. Por exemplo, é utilizado como suplemento mineral, especialmente para animais que são alimentados com dietas de baixa concentração de cloro. Pode ser usado também como acidificante da urina em animais de produção, como aves e suínos, para prevenir a formação de cálculos renais.

Sob uma perspectiva mais atualizada, ele tem sido estudado como uma alternativa aos antibióticos promotores de crescimento em animais de produção. Alguns estudos têm demonstrado que a adição de cloreto de amônio na dieta de aves e suínos pode melhorar a saúde intestinal e reduzir a ocorrência de doenças.

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Dosagem e modo de uso do Cloreto de Amônio

A dosagem e a forma de administração variam de acordo com o tipo de animal e a finalidade da suplementação. Para ruminantes, o Cloreto de Amônio é geralmente adicionado à ração em uma proporção de 1-2% da matéria seca. Ele pode ser misturado com outros suplementos de proteína, como farelo de soja, para melhorar a eficiência da digestão de proteínas no rúmen. Além disso, o Cloreto de Amônio também pode ser administrado diretamente no rúmen como um sal mineral.

Para animais monogástricos, a suplementação geralmente é realizada adicionando-o à água de bebida ou à ração. No entanto, a quantidade e a forma de administração devem ser cuidadosamente controladas para evitar problemas de saúde, pois o excesso de nitrogênio não protéico pode ser tóxico.

Transporte e Armazenamento

O transporte do Cloreto de Amônio deve ser feito em sacos de polipropileno ou papel com alta resistência, que ofereçam proteção contra a umidade e a contaminação. É importante que o transporte seja feito em veículos adequados, limpos e livres de qualquer tipo de contaminação. Além disso, é importante que o produto seja mantido afastado de outras substâncias que possam reagir com ele, como ácidos e oxidantes.

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